Um fundo amarelo, no centro um circulo com imagem de duas mulheres negras. No canto superior esquerdo um quadrado verde com "51". No canto superior direito o logo do podcast e abaixo o logo do #OPodcastÉDelas. No centro, o título "Privilégio branco e o racismo estrutural", e o texto: "Convidadas: Bielo Pereira e Deh Bastos".
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Você sabe o que é privilégio branco?
Privilégio é quando uma pessoa ou um grupo de pessoas recebe vantagens em relação ao restante da sociedade.
No Brasil, o racismo é muito presente: as pessoas brancas recebem salários maiores, têm mais acesso à educação, à saúde e à vários outros tipos de vantagens sociais. Aqui incluo também as chances maiores que os brancos têm de se manterem vivos.
Então o que é o privilégio branco? São os recursos normalmente não disponibilizados à população negra: seja ele material, psíquico ou social.
Acontece que para o mundo do privilégio branco, todas as regras e leis são moldadas às situações que eles passam. Já para os negros, o privilégio do branco pode significar a sua morte.
Para se ter uma ideia, entre 2006 e 2016, último ano com dados disponíveis, a taxa de homicídios de quem não é negro diminuiu 6,8%. Enquanto isso, a taxa entre a população negra aumentou 23,1% e foi a maior registrada desde 2006.
Se formos falar de mulher então… 58% das ligações para relatar uma violência doméstica são feitas por negras. Além disso, elas são as mais afetadas pela mortalidade materna, representando 56%, e pela violência obstétrica, com 65% dos casos.
No mês de maio, próximo de completarmos 3 meses de pandemia aqui no Brasil, vemos que negros e negras somam 43% dos hospitalizados, mas representam mais da metade dos mortos: 50,1%, contra 47,7% de pessoas brancas.
O privilégio branco é uma invenção do branco e, para que continue existindo, ele necessita desta desigualdade, que vem desde o período da escravização.
E sabe o que é pior? O privilégio branco é silencioso, naturalizado. Ou seja, como estamos acostumados com ele, a tendência é não percebermos que o privilégio existe e que outras pessoas são tratadas de maneira diferente de nós, que não têm as mesmas vantagens que a gente.
Como não vivemos o que os menos privilegiados vivem, corremos o risco de acreditar que estamos vivendo a mesma realidade e com as mesmas oportunidades, o que é mentira.
Então te convido neste episódio a abrir a sua cabeça. Para receber as críticas abertamente mesmo, tentando enxergar o que há anos estamos ocultando. Convido você, ouvinte branco, a sair um pouco do seu lugar de conforto, do NOSSO lugar de conforto.
Por isso, convidei aqui o Bielo Pereira, podcaster e apresentadora do Coisa Boa pra Você, do GNT, e a Deh Bastos, idealizadora do Criando Crianças Pretas.
Um fundo amarelo, no centro um circulo com foto de duas mulheres brindando com cerveja. Na borda do circulo um selo da 3a temporada. No canto superior esquerdo um quadrado vermelho/vinho com "100”. No canto superior direito o logo do podcast e abaixo o logo do #OPodcastÉDelas. No centro, o título "Mães divorciadas e crushes: sim, elas também transam", e o texto: "Convidadas: Silviani Formenton e Yara Alvarez."
Um fundo vermelho/vinho, no centro um circulo com foto de uma mulher escorada em uma árvore. Na borda do circulo um selo da 3a temporada. No canto superior esquerdo um quadrado amarelo com "99”. No canto superior direito o logo do podcast e abaixo o logo do #OPodcastÉDelas. No centro, o título “Minimalismo: Eliminando os excessos e mantendo o essencial!’’, e o texto: "Convidada: Katy Garcia”
Um fundo amarelo, no centro um circulo com foto de uma mulher em pose. Na borda do circulo um selo da 3a temporada. No canto superior esquerdo um quadrado vermelho/vinho com "98”. No canto superior direito o logo do podcast e abaixo o logo do #OPodcastÉDelas. No centro, o título "Terapia pra quê?", e o texto: "Convidada: Adriana Campidelli."